Pink Floyd : emissão de 24-1-2005 (HP)

Nesta emissão, ouviram-se, para além das baboseiras do costume, as seguintes versões de músicas dos Pink Floyd :

1. Laibach - Dogs Of War (CD NATO)
2. Sparklehorse w/ Thom Yorke - Wish You Were Here (CD Come again)
3. David Bowie - See Emily Play (LP Pin Ups)
4. Three To One - See Emily Play (LP Pebbles Vol. 14)
5. Scissor Sisters - Comfortably Numb (CD Single)
6. Voivod - Astronomy Domine (LP Nothingface)
7. Primus - Have A Cigar (CD Miscellaneous Debris)
8. Carter The Unstoppable Sex Machine - Another Brick In The Wall (LP Ruby Trax)
9. Open Door - Breathe (CD Rewind! da revista Muzik)

Para a semana, o convidado é Syd Barrett.

Programa de 24-1-2005 (HP)

A Cover de Bruxelas apresenta : versões dos Pink Floyd. Com ou sem Syd Barrett.
Hugo Panzer diz : " Até ao Dark Side of The Moon, ainda vá lá..."
Rui Ferreira, por seu lado, opina : "Olha que não sei, o The Wall, o Dark Side of The Moon também são giros".




As covers dos Fall ( HP )

Há algum tempo, foi para o ar uma emissão só com covers feitas pelos Fall.
Aqui fica um link com informações completas sobre o assunto :

http://www.visi.com/fall/discog/covers.html

Directamente da horta...(HP)

Cover de Bruxelas = Antropofagia > Melofagia

Houve tempos em que tópicos como autoria, originalidade, génio individual eram algo de desconhecido. Tempos em que vigoravam ideias como a de génio colectivo, transmissão oral da cultura, emulação e apropriação criativa. Entretanto os dinossauros morreram, Santanáz Lopes foi primeiro-ministro e a Cover de Bruxelas foi sobrevivendo a todas as vicissitudes, incluindo a do crescimento do rock conimbricense.
Ao longo dos tempos, um resquício de teoria da cover foi germinando com base na praxis de Hugo Panzer e de Rui Ferreira. Após muitas discussões entre os dois covermaníacos, a teoria foi ganhando contornos científicos. Assim, se estabeleceu a seguinte base de trabalhos que se apresenta como um verdadeiro conjunto de axiomas :

1. Há covers tão boas como os originais.
2. Há covers piores que os originais.
3. Há covers melhores que os originais.

Destes axiomas, poder-se-á extraír conclusões aristotelicamente lógicas do tipo : há originais piores que as covers, há originais melhores que as covers, etc.

O interesse científico do empreendimento levou-nos a esta conclusão axiologicamente neutra : nenhuma cover é de menosprezar. Do ponto de vista pragmático, isto tem a vantagem de impedir discussões subjectivas entre os responsáveis do programa : se o Nel Monteiro se lembrar de gravar uma versão de "Love Will Tear Us Apart" dos Joy Division, nós passamos no programa. Se os Sonic Youth fizerem uma versão de " O Bicho" do Iran Costa, nós divulgamos.

O pior é quando os músicos têm a mania de serem originais e não gravam versões ou só as apresentam às escondidas de nós em concertos : haveremos de publicar no blog a lista negra desses desmancha-prazeres.

E prontos, para primeiro post já chega... E se quiserem dar-se ao trabalho, mandem-nos listas de versões que conheçam. Por exemplo : alguém conhece versões de temas dos Carcass ?

A Cover de Bruxelas

Reciclagem...loucura...derrapagem : para quê ouvir os originais? Cover a cover, enche o ouvinte as trompas de Eustáquio. Todas as segundas feiras entre as 22h e as 23h na antena da Rádio Universidade de Coimbra, em 107.9FM ou via www.ruc.pt, com replay nas manhãs de quartas feiras entre as 8h e as 9h.